“A todos os que em Roma são amados de Deus e chamados para serem santos: A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 1.7)
Este texto tem boas, muito boas notícias. Quase inacreditáveis! Fala do Deus que ama pessoas e em Seu amor as chama, vocaciona, para serem santas. A elas, Paulo declara serem destinatárias da graça e paz divinas, por meio de Jesus Cristo. Todavia, o apóstolo refere-se “a todos os que em Roma são amados de Deus”, dando a entender que, talvez, haja outros romanos não amados por Deus. E as bênçãos desejadas são para os “amados” e “chamados à santidade”. Duas condições! Ser amado, algo que independe de mim, e ser santo, algo que exige muito (para dizer o mínimo)de mim. Seria isso?
A santidade no cristianismo não é uma obra, mas um fruto. Uma obra resulta da atuação de forças, um fruto, da manifestação da vida. Por outro lado, ser amado por Deus não é algo que, por sorte ou mérito, alguns felizardos alcançam, mas a experiência de quem crê no amor demonstrado no drama da cruz (Rm5.8). Logo, não se trata de critérios, mas de dádivas. Dádivas que têm incluem mais dádivas: amor que leva a santidade, conhecimento da graça e da paz. Tudo em Cristo.
Tente colocar seu mundo em ordem. Lute para dar sentido à sua existência. Compre, possua,conquiste, escale a sociedade, faça o que acredita ser necessário. Ou, por outro lado, discipline-se, seja austero, militarmente religioso. Não importa o caminho, ao final não terá sido o bastante. O que precisamos não pode ser conquistado ou produzido. É dádiva. Você não pode pagar, mas custará tudo que você é. Pois crer no Evangelho nos transforma! Aí pecadores são chamados para ser o que jamais seriam: santos. Desfrutar o que não poderiam: paz. Pelo custo que não podem pagar: graça. E crendo nisso, o cristão vive cada dia para Deus. Sem entender muito bem como pode ter sido, mas certo de que é sublime verdade.