“Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos. Pois posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus.” (Romanos 10.1-3)
Imagine que possui um negócio e está prestes a fazer um grande investimento. Se der certo você terá um grande salto de crescimento. Se der errado, perderá tudo, indo à falência. Como buscaria orientação para sua decisão? Imagino que faria tudo ao seu alcance e procuraria a ajuda necessária para acertar. Levamos muito a sério decisões financeiras, mas as vezes muito pouco a sério nossa existência, nossa vida espiritual e o tipo de pessoa que estamos nos tornando.
O que chamamos de “vida espiritual” é nossa essência, nossa existência, o modo com lidamos com a vida e o que cremos sobre o que ela é e o que virá depois. Nossa história é completamente determinada por nossa vida espiritual. O que creio determina o modo como vivo e o que sinto a respeito da vida e como enfrento a ideia da morte. Esse é o tamanho da espiritualidade. Paulo lamenta que seus compatriotas, os judeus, estão se perdendo porque não submetem-se Deus. Embora muito envolvidos com ideias de Deus, vivem presos às próprias tradições. Embora bem intencionados, são mal orientados.
Eles não estão sozinhos. Todos queremos terminar bem e nos sentir seguros quanto a vida e a morte. Mas não está em nossas mãos fazer isso acontecer por nós mesmos e precisamos entender isso! Precisamos da ação de Deus em nossa vida! Não devemos ir vivendo para ver, depois, no que dará. Afinal, Deus mesmo já estabeleceu o caminho para nossa espiritualidade e esse caminho é uma pessoa: Jesus, o Filho de Deus. Era a vida que há em Jesus que faltava aos judeus. Mas não precisa faltar a nós. Não há nada que Deus precise fazer, pois tudo está consumado. Você crê?