“Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Como agora fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda seremos salvos da ira de Deus por meio dele!” (Romanos 5.8-9)
A religiosidade cristã tem saído do caminho bíblico da salvação e construído desvios perigosos. A concepção do amor de Deus tem sido usada para alimentar sonhos de que Ele concederá os benefícios desejados pelos “amados de Deus”. Benefícios que, na maioria das vezes, relacionam-se a projetos egoístas de posse, conquistas, eliminação de riscos, dores e dissabores, e gerador um orgulho carnal que inspira certa superioridade dos “amados” sobre os demais.
Mas esse é o caminho oposto ao da fé bíblica. Olhe para o Calvário em que há três cruzes. Detenha-se na do meio. Creia: ela é a mais incrível, estranha, radical e chocante prova de amor. É a prova de um amor de outro tipo, que não compreendemos. Seu benefício é o perdão que inaugura uma nova história cheia de perdões, graça, misericórdia, comunhão, exortação, repreensão, provação e transformação. Ela inaugura em nós a história da nossa salvação.
Pela cruz de Cristo somos salvos da ira que merecíamos por nossa maldade. Somos salvos de continuar enganados sobre o que buscar nesta vida. Somos salvos dos apegos que nos pegam e nos fazem escravos. Somos salvos da triste trajetória de nos tornar quem não devemos ser. Somos curados, libertados, guiados, envolvidos nos propósitos de Deus. Essa é a benção do amor de Deus: salvação!