Influenciado pelo aumento na cotação internacional de commodities e pela retomada econômica após restrições provocadas pela pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve fechar este ano com alta de 2,5%. A estimativa é do Banco Central, divulgada na terça-feira (4) por meio do relatório “Novas Abordagens para Resolver o Déficit Fiscal”. A projeção anterior era de 1,5% positivo. Para 2023, a previsão do banco é de uma expansão menor (0,8%).
O vice-presidente do Banco Mundial para América Latina, William Maloney, ressaltou que os efeitos de um cenário global mais difícil no ano que vem já estão incorporados na projeção do banco. Toda a América Latina deve ser impactada por este cenário, ressaltou. Para o executivo, a situação fiscal do país não é negativa, apesar do aumento da dívida em decorrência do auxílio financeiro pago à população durante a pandemia.
Maloney avalia que deve-se observar o impacto do aumento das taxas de juros sobre a dívida brasileira, mas este quadro “não é especialmente difícil para os padrões regionais”, disse, se referindo à América Latina.
Fonte: Bahia.ba