Bahia Sem Fome atinge marca de 1.000 toneladas de alimentos arrecadados

Bahia Sem Fome atinge marca de 1.000 toneladas de alimentos arrecadados
Bahia Sem Fome atinge marca de 1.000 toneladas de alimentos arrecadados. Foto ilustrativa: Amanda Chung/ SECBA

Durante a cerimônia de assinatura da Lei 250848, que institui o Bahia Sem Fome (BSF) e cria a Rede de Equipamentos Integrados Para o Combate à Fome, realizada nesta terça-feira (28), no Centro Social Urbano de Mussurunga, o coordenador do Programa, Tiago Pereira, anunciou que a campanha de arrecadação de alimentos que deu início ao BSF atingiu a impressionante marca de 1.000 toneladas arrecadadas.

O feito é resultado do empenho de todos os órgãos do Governo e de seus servidores, da iniciativa privada parceira do Programa, sociedade civil organizada e de voluntários que doaram donativos nos diversos pontos de arrecadação espalhados pelo estado.

Dessas 1.000 toneladas, 925 já foram doadas a mais de 90 mil famílias em 177 municípios baianos. Ao todo, 862 organizações de diferentes naturezas foram contempladas com a solidariedade expressa em forma de cesta básica.

A cerimônia aberta ao público contou com apresentações culturais, vídeos instituicionais que traçaram um panorama do Bahia Sem Fome, desde a sua idealização até a sanção da Lei, e a presença secretários, representantes de movimentos sociais e cooperativas, deputados, comunidade e outras autoridades. A empresa de celulose Bracell também estava representada na cerimônia e doou mil cestas básicas ao BSF.

Idealizado no Governo Jerônimo Rodrigues, o Bahia Sem Fome tem como objetivo garantir o direito humano à alimentação e, como metas, atender 200 mil famílias, reduzir 50% da insegurança alimentar grave nos lares baianos e contribuir com a saída do país do Mapa da Fome. Hoje, 1,8 milhão de baianos se encontram em insegurança alimentar.

O governador frisou que a fome no Brasil é um problema de distribuição e acesso. Isso, segundo ele, diz respeito à exclusão e ao modelo de olhar a sociedade. “Essa agenda de hoje é uma agenda da democracia, porque ela é uma agenda de inclusão e questionamento. Quando falta um prato de comida na mesa, falta tudo. Pode não faltar o amor na família, mas falta o mais elementar”, desabafou Jerônimo.

Bahia Sem Fome atinge marca de 1.000 toneladas de alimentos arrecadados
Foto: Adriel Francisco

O coordenador do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, comemorou as conquistas alcançadas e ressaltou que a política pública precisa emergir das dificuldades em que a população se encontra. Ele destacou a importância do comprometimento político e da atenção às complexidades sociais. “Hoje estamos aqui diante de um Programa que é prioridade nesse governo”, afimou Tiago.

Ele lembrou que, ainda no período da transição de Governo, Jerônimo Rodrigues criou a Coordenação Estratégica de Combate à Fome e que esta foi uma ação muito feliz. “Não é com uma uma única ação assistencialista que vamos fazer o enfrentamento à fome. Precisamos de um conjunto de ações articuladas”, afirmou Tiago.

O Programa, além das ações emergenciais, é composto por sete eixos que abraçam pontos como geração de emprego e renda, fomento à agricultura familiar, fortalecimento do SISAN, acesso à água, dentre outras coisas.

Hoje, na Bahia, diversas ações já funcionam alinhadas ao combate à fome, entre elas o Bolsa Presença, que atende 400 mil estudantes, e o fornecimento de alimentação escolar para os 700 mil estudantes da rede estadual, que fazem duas refeições saudáveis e equilibradas diariamente.

Investimentos

O governador lançou um pacote de R$ 300 milhões distribuídos em diversas ações estruturantes. Na Bahia, já está em curso R$ 1 bilhão em ações do governo estadual, além dos investimentos feitos pelo governo federal através de programas como o Bolsa Família, o Programa de Cisternas, de Aquisição de Alimentos, dentre outros.

Esse montante de R$ 300 milhões abarca os editais Ciência na Mesa e Comida no Prato para apoio às cozinhas comunitárias; outros que autorizam a limpeza de aguadas em 40 municípios e ações de saneamento; chamada pública para execução de assistência técnica e extensão rural para segurança alimentar, nutricional e hídrica nas unidades produtivas familiares dos territórios de identidade da Bahia; pagamento dos subsídios do Estado aos aportes das prefeituras e contribuições dos agricultores ao Fundo de Garantia Safra; e a perfuração de 100 poços tubulares e cisternas simplificadas de abastecimento de água em toda a Bahia.

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