Durante o encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), na quinta-feira (19), o governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner, afirmou que “o estado está completamente geoprocessado”, o que resultou na ultrapassagem da Bahia sobre Minas Gerais, chegando ao primeiro lugar do ranking nacional em requerimentos de áreas para novas minas.
Contando com 350 empresas atuando no setor, os empreendimentos em implantação no estado somam um investimento total de R$ 7,7 bilhões, entre eles a maior mina de níquel da América Latina, que entrou em operação em dezembro do ano passado, em Itagibá. A unidade da Mirabela Nikel produzirá, inicialmente, 4,6 milhões de toneladas de minério por ano, sendo 150 mil toneladas de níquel concentrado. Isoladamente é um negócio de US$ 450 milhões, gerando dois mil empregos diretos.
Quinto maior produtor
Considerada o estado de maior potencial de crescimento no setor, a Bahia é atualmente o quinto maior produtor mineral do Brasil e deve ascender à quarta posição com a entrada dos novos empreendimentos previstos para o biênio 2011/12.
O estado é o maior produtor nacional de urânio, cromo, barita, magnesita, talco e salgema, o segundo em cobre, bentonita e, a partir de 2010, em níquel, e o terceiro em ouro.
A atual gestão deu ênfase aos minerais metálicos, principalmente para metais base – ouro, ferro, níquel e zinco. “Como resultado dessa nova política mineral, já em 2007, as áreas que tinham relatórios positivos de pesquisa e requerimento de lavra, e que estavam em condições de serem repassadas à iniciativa privada, foram licitadas com absoluto sucesso. Novas concorrências ocorreram em 2008/2010, totalizando mais de 40 novas oportunidades minerais disponibilizadas para a iniciativa privada”, afirmou o diretor técnico da Companhia Baiana de Pesquisa Mineira, Rafael Avena Neto.
Fonte: Ascom da campanha “Sou Wagner 13”