Os trabalhos da Comissão Especial da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) na Assembleia Legislativa da Bahia foram iniciados nesta quarta-feira (11) com a discussão sobre o andamento das obras e a previsão de conclusão de cada um dos lotes. Membro titular da comissão, a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) destacou a importância dessa obra para o desenvolvimento de toda a Bahia.
Reconduzida para o cargo de presidente da Comissão Especial da Fiol, a deputada Ivana Bastos(PSD) disse que nos lotes 6 e 7, na região oeste, serviços iniciais já estão sendo executados. No lote 5, da região de Guanambi, a cada dia aumenta o volume de trabalho e na trecho da obra compreendido entre Ilhéus e Caitité, lotes 1 a 4, as operações estão sendo desenvolvidas em ritmo acelerado.
Ângela Sousa considera que esse trecho é de suma importância para a consolidação da Fiol por conta do transporte de minério de ferro do oeste baiano para o Porto Sul que será construído em Ilhéus. De acordo com a parlamentar, a construção da Fiol significa um passo importante para a implantação do Porto Sul, considerando que não haverá ferrovia sem porto e muito menos Porto Sul sem ferrovia. “Os dois equipamentos se completam e se complementam nesse grande projeto de desenvolvimento da Bahia”, explicou Ângela Sousa.
Os membros da Comissão Especial da Ferrovia avaliam que a execução das obras da Fiol é um empreendimento capital para a Bahia, uma vez que irá contribuir significativamente na logística de comércio e transporte de cargas. “A obra viabiliza mais desenvolvimento para todas as regiões do estado. Dessa forma, a continuidade dos trabalhos da Comissão Especial da Fiol tem sido importante ferramenta para assegurar esses avanços fundamentais para a prosperidade econômica e social desta terra”, complementaram os deputados.
Ainda durante a reunião, a deputada estadual Ivana Bastos colocou que, levando-se em conta os serviços dos lotes 1 a 4 da Fiol, o avanço físico já ultrapassou o percentual de 60%. Até o momento foram entregues cerca de 30% dos trilhos, que correspondem a quase 40 mil toneladas. Outro dado significativo apresentado na reunião da Comissão foi que, até dezembro de 2014, esse trecho e mais as obras do lote 5 (Guanambi e região), empregaram diretamente quase seis mil baianos.