“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus.” (Efésios 5.15-16)
As duas palavras existem no português. A primeira, com “z” está relacionada aos substantivo “azo”, que significa “má sorte”. A segunda é um verbo pouquíssimo usado que significar “dar asas”. Dia a dia podemos escolher o azar ou escolher asar nossa vida. O cuidado e o bom senso, o zelo e sabedoria com que agimos nos dão asas, ampliam nossas possibilidades. Já a falta dessas coisas podem acabar resultando no que muitos chamam de azar.
Lembro-me de ter lido certa vez: “Os homens elegeram o ídolo do azar, para se desculparem de sua própria imprudência”. Quando dizemos “foi puro azar”, o máximo que isso pode significar é que o mal que nos aconteceu não contou com nossa ajuda. No outro extremo, coisas boas poderiam nos acontecer sem nossa contribuição, o que seria “sorte”. Mas a vida não se define pela sucessão de “sortes” e “azares”, mas sim por escolhas. Não tem a ver com o que “não podemos”, mas com o que “podemos”, com o que depende de nós.
E no que depender de nós – e muitas coisas dependem – sejamos sábios. Dar a Deus o lugar devido em nossa vida é o princípio da sabedoria (Pv 1.7). Deus no lugar certo é fundamental para que tudo mais esteja no lugar certo. Na vida não devemos “contar com a sorte” e nem precisamos “temer o azar”. Podemos viver crendo e confiando em Deus, sendo responsáveis e cuidadosos. Podemos refletir mais, orar a respeito, buscar orientação e conselhos… e veremos como isso dá sorte!