Quem está no poder tem que separar as obrigações da carreira da vida particular. Passa sempre com passos desenvoltos, diante dos peticionários trêmulos que aguardam para ser recebidos por ele, e diante de funcionários que o invejam, pessoas dependem do seu arbítrio, normalmente adora tratar com respeito, quase com camaradagem, as pessoas que dependem dele, adoram dar a impressão de que lá esta ele, alguém que poderia esmagá-los, mas que os trata com simplicidade e de modo amistoso.
Todos estavam em suas mãos e bastava ele escrever determinadas palavras num papel timbrado para que essa pessoa importante e presunçosa fosse levada à sua presença na condição de ré ou testemunha, e caso a autoridade não quisesse que a pessoa sentasse, ela teria de ficar de pé na sua frente e responder suas perguntas, a maioria das autoridades não abusa de seu poder, ao contrário, tenta atenuar seu exercício; no entanto, a consciência de tal autoridade e a possibilidade de atenuá-la constituíam, um grande prazer. A maioria dos poderosos vive em seus próprios mundos impossíveis, separados da realidade, como exemplo temos Putin, e Sério Mouro, entre outros.