Por Luiz Oss/ O Sollo
Com o declínio do PT, viabiliza o partido fundado por seus dissidentes, o PSOL, como a alternativa para a esquerda brasileira. Por mais que se tenha apresentado como uma oposição ao PT – “oposição à esquerda” como definiu o deputado federal Jean Wyllys em certa ocasião –, o alinhamento ideológico e a sua atuação, não configura o PSOL como uma oposição efetiva aos governos petistas, mas como uma linha auxiliar que atuava no sentido de defender as pautas progressistas que publicamente o PT evitava, a fim de não comprometê-lo perante a opinião pública, em especial durante o período eleitoral, dado o perfil conservador da parcela majoritária da população brasileira. Deste modo, torna-se natural que devida ao desempenho do PSOL, em especial na Câmara dos Deputados, passe a ser o substituto do PT, em sua tarefa de aglutinar os movimentos sociais e centrais sindicais, possibilitando que a esquerda se une e eleja um candidato para a Presidência da República.
É neste cenário político que encontramos o empresário mucuriense Kock Feregueti, de 48 anos, como um nome forte dentro do PSOL para chegar a Assembleia Legislativa da Bahia, nas eleições de 2018. Kock tem se reunido regularmente com expressivas lideranças políticas do estado, que fortalecem a sua candidatura, entre seus apoiadores está o prefeito de Mucuri, Dr. Carlos Simões, cujo apoio de Kock foi decisivo em sua vitória, quando este abdicou de sua candidatura e, por conseguinte, o apoiou em sua eleição. O fortalecimento de Kock cresce na medida em que seu partido aumenta e, pelo visto, este crescimento da sigla não tem previsão de cessar.