Aulas de judô da PM transformam jovens em promessas do esporte

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Os nomes dos golpes e a contagem dos exercícios em japonês não espantam a garotada e a dedicação é recompensada. Adiel Conceição tem 12 anos e passou direto da faixa branca para a azul, saltando a faixa cinza. “Judô é para mim uma filosofia de vida e está sendo importante, aqui no Lobato, porque várias pessoas estão aprendendo uma arte marcial. O professor puxa muito da gente, nos cobra educação e respeito, principalmente à família, e eu estou aprendendo muito isso tudo”. A mãe de Adiel, Nádia Rosângela de Oliveira, constata que o garoto se transformou após começar as aulas de judô, inclusive com melhor aproveitamento escolar. “Ele […] era muito nervosinho [e] melhorou na escola. Ficou mais calmo e mais tranquilo”.

O projeto Judô começou em agosto de 2015, com o soldado André Sales, faixa preta terceiro dan, e já beneficia 386 jovens e crianças, entre meninos e meninas. “É uma experiência de vida, a gente se torna um pai para esses jovens e crianças. […]. Se todos tivessem essa visão, teríamos uma comunidade muito melhor. A gente mostra que […] não precisa estar no meio das drogas, fazer coisas erradas”.

Exemplos e medalhas

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Os exemplos de sucesso do esporte para inspirar a garotada são vários. Um deles é Rodrigo Ferreira, que já conseguiu a faixa preta e hoje é atleta profissional. “Eu conheci o judô e iniciei com o professor André Sales em um projeto social. Fui competindo, entrei na equipe do Esporte Clube Vitória e quero agradecer ao professor e ao meu treinador”.

Os alunos que já se tornaram atletas são uma esperança inclusive para o esporte baiano. Segundo o comandante da 14ª Companhia da Polícia Militar, Carlos Humberto Moreira, é notório o crescimento dos alunos. “Judô significa caminho suave, e eles têm sido preparados de forma bastante criteriosa e carinhosa. Alguns já participaram de campeonatos baianos e obtiveram bons resultados. Temos segundos e terceiros lugares, o ouro está próximo. Já temos 11 alunos na faixa preta, e dois deles têm trabalhos semelhantes no Calabar e em Pirajá”.

Segundo o comandante, o esporte proporciona aproximação e relação amigável e harmônica entre a comunidade e o Governo do Estado, por meio da Segurança Pública. “É uma oportunidade para que essas crianças tenham um olhar crítico para seguirem e trilharem bons caminhos”.

Fotos: Amanda Oliveira/GOVBA

Secom – Secretaria de Comunicação Social – Governo da Bahia

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