Determinados analistas tupiniquins parece que viram outra Copa do Mundo. Se fossem sinceros intelectualmente, analisariam dois aspectos da Copa: o futebolístico e a realização do Certame em si. Esses analistas querem debitar a Dilma e ao governo o fracasso da Seleção. Parece que Dilma perdeu 3 gols contra a Alemanha, ela que jogou no lugar de Neymar. No jogo contra a Holanda, Dilma, que jogou no lugar de Tiago Silva, foi culpada por 2 gols. O interessante é que o mundo inteiro está avaliando positivamente a Copa, taxando a realização do certame de organizada e positiva. Mas, nossos importantes analistas, lidos no mundo inteiro, apenas ligam para a derrota do selecionado, como se o jogo fosse maior do que o exemplo de organização dado pelo país ao mundo.
Um até migrou para outras plagas – o duro é que desprezam o ridículo.
Melou a catástrofe
Muitos analistas previam para a Copa o maior caos aéreo da história do mundo no Brasil. O jornalista escocês Gary Meenaghan, 30 anos, foi um dos muitos jornalistas estrangeiros que estiveram no Brasil cobrindo a Copa. Meenaghan assistiu 17 jogos, em 10 das 12 cidades que sediaram o Mundial. Para chegar a esses lugares, pegou 29 voos, em 28 dias. Voltou para casa e escreveu que estava comemorando nenhum atraso em qualquer voo: “Parabéns, Brasil. Nenhum atraso. Superadas minhas expectativas.”
Os tais analistas continuam lambendo sabão.
Fantástica
O papa Francisco também elogiou a Copa do Mundo no Brasil. O pontífice encaminhou uma mensagem ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, elogiando o Mundial. “Foi uma Copa fantástica. Que o Esporte promova sempre a cultura do encontro entre as pessoas”, pontuou.
Sempre exato o papa Francisco.
Sacralidade
O time do papa emérito Ratzinger, a Alemanha, bateu o time do papa Francisco, a Argentina.
Foi um duelo de mitras.
Nelson Rodrigues
Um doce de leite saborear as crônicas esportivas do velho mestre Nelson Rodrigues. Saborosos achados literários, frases diretas, criatividade a mil.
Nelson escreve como muita gente acha que escreve: com graça, engenho e arte.
Constatação
Em Teixeira, o demônio continua enlouquecido e fazendo das suas. A última vítima foi o secretário Calheiros, da Segurança com Cidadania.
Oposição é isso?
Quem é?
Uma amiga pediu a esse escriba que comentasse o final de “Em Família”, principalmente sobre o desenlace que deveria ter o personagem Laerte. Mas, o que é “Em Família”? Quem é Laerte?
Cartas para a coluna.
Goethenianamente falando
“As aceradas garras o ciúme;
Não lhe deixa olvidar quanto há gozado,
Quanto, perdido, já gozar não pode” (Goethe, em Fausto).