“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.” (Provérbios 27.17)
Tenho amigos muito especiais. Alguns estão agora distantes, quase não os vejo. Mas suas marcas permanecem bem claras em minha vida. Lembrar-me deles me inspira gratidão, pois contribuíram para que coisas boas viessem a fazer parte de mim e de minha história. Há outros que ainda estão por perto e são uma inspiração. Há também pessoas de quem não sou amigo. Nos conhecemos, nos falamos, convivemos, mas não lhes conto meus segredos e nem meus pecados. A vida de todos nós compõem-se de muitas pessoas.
Há aquelas que falam pouco, mas sempre que falam, falam de forma positiva. Parecem nutrir por nós admiração. Há aquelas que, quando falam, parecem sempre faze-lo de forma negativa. As primeiras nos alegram e envaidecem. As outras nos entristecem e irritam. Mas acabo me dando conta de que todas, sem exceção, são importantes para nós. Diria até que são essenciais, fundamentais. Precisamos delas, de todos os tipos, de todos os jeitos ou falta de jeito. Cabeças boas e cabeças duras, amorosas e amargas. Pessoas nos moldam e transformam, se quisermos.
Na vida, precisamos da sabedoria que vem do alto e nos ajuda a desfrutar de nossa humanidade e de nossos encontros humanos. Quanto mais buscarmos a Deus, mais teremos dessa sabedoria. E poderemos reconhecer o valor dos opositores e viver conflitos de forma saudável. Perceberemos o valor dos críticos e cresceremos mais rápido. E tudo isso nos ajudará a pensar melhor sobre o tipo de pessoa que temos sido para outros. “Não é bom que o homem esteja só” disse Deus. Ai do “eu” se não fosse o “eles”, o “nós” e o “vós”! Pessoas são fundamentais.