As diferenças que nos movem

Acreditar que a razão está sempre ao nosso lado é conveniente e de certa forma, muito seguro. Mas existem fronteiras entre as próprias experiências e as das outras pessoas que devemos respeitar e valorizar.

Para alguns, a realidade ideal seria um lugar sem divergências políticas e religiosas, evitando assim qualquer conflito filosófico. Ou um mundo onde particularidades fossem rechaçadas, podendo um consenso sobre padrões e ideias ser facilmente alcançado. E que tal a aparência? Para estes, a massificação de um estilo seria o paraíso!

Sei que neste instante o leitor questiona meu tom inconformado com este tipo de atitude, mas é que dia após dia o que vejo são pessoas egoístas, sem nenhum tipo de amor ao próximo, consequentemente, sem seguir os preceitos que Jesus nos deu em Mateus 22: 37-39.

É impossível servir a Deus quando no coração ao invés de amor, se encontra receio, e a busca por isolamento é uma prioridade. Não existem tipos favorecidos de pessoas, muito menos culturas superiores a outras. Este cenário com que nos deparamos chega a ser deprimente, e caso não haja uma intervenção a tendência é com que o “bairrismo” cresça em todos os segmentos da sociedade.

Como compartilhei em minha primeira coluna neste jornal, o fato de ter me mudado algumas vezes fez com que conhecesse pessoas com os mais diversos posicionamentos e teorias sobre a vida e posso garantir que isto foi engrandecedor, tanto para fundamentar melhor algumas de minhas ideias, quanto para saber conviver com as diferenças.

Pessoalmente, creio que a verdade é uma só, mas esta não pode consistir apenas em seu ponto de vista, os que estão ao seu redor, concordando ou não certamente terão colocações enriquecedoras, já que enxergam sob outras óticas. Por fim, faço um apelo: não se isole, ouça os que os outros têm a dizer e também diga o que pensa. O que seria da antítese sem uma tese?

 

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