“A base da sociedade é a justiça; o julgamento constitui a ordem da sociedade: ora o julgamento é a aplicação da justiça”, Aristóteles (384 – 322 a.C).
A mídia brasileira, por muitas vezes e de forma didática, inclusive chegando até a cansar a paciência de milhões de patrícios, tem apresentado diuturnamente vergonhosos personagens da vida política nacional. Os que a assistem, ou por conta dela informam-se da realidade despudorada reinante, veem as tentativas desses lesas-pátrias buscando eximirem-se de responsabilidades quando apresentadas, em detalhes, e da real dimensão de suas impróprias condutas.
Sendo assim, ora pelas tramas que urdiram ou pelo logro obtido em desfavor da sociedade são vistos, em consequência, frentes às barras dos tribunais a fim de prestarem contas à justiça, em razão do que persistem, de forma insistente, negando os fatos, e posando de inocentes e de bons moços.
Neles impressionam as aparências “inocentes” simuladas para contrariar suas fácies reais, plenas de marginalidades, que constituem os perfis verdadeiros de suas deletérias condutas. É um quadro que apresenta poderosos dos setores públicos ou privados, inclusive de idades provectas, que exerceram posições as mais elevadas durante longos períodos no cenário nacional (ou, ainda, exercem) e que se locupletaram dos bens públicos, na prática mais deslavada de uma simonia sem limites.
No fundo, em face da realidade, é a tentativa de ocultar a má-fé praticada ao longo do tempo, através da implantação de estruturas de gestão paralelas às existentes no País e que são típicas de organizações marginais e criminosas, a lhes servir de escudo e meio de ações.
Em consequência, é natural assomar a curiosidade do cidadão comum à veleidade desses senhores impregnados de má-fé quando, iguais a finórios, malandros e espertos, apregoam tudo desconhecer, que são inocentes e que estão sendo perseguidos!
É a retórica dos desesperados, dos estrategicamente dissimulados e que, uma vez acusados, se apresentam e se afirmam incompreendidos e inconformados, porque se dedicaram, supostamente em suas carreiras políticas, ao desenvolvimento social e às bandeiras voltadas ao bem-estar do povo brasileiro – mas, nunca, em tempo algum-, eles se referem aos gigantescos patrimônios que amealharam e à forma como foram obtidos!
São, assim, os novos arautos da republica de má-fé institucionalizada – uma casta organizada em função de interesses inconfessáveis -, e que, por ações praticadas, têm ferido os códigos fundamentais de comportamento social, das leis, e sem nenhum apego ou respeito aos princípios da Educação e dos seus propósitos de cidadania.
É salutar a lembrança que, em sequência à “Primavera Árabe” de 2010, estendida a vários países do Oriente Médio e da África, ocorreram no Brasil, a partir de 2013, os Protestos da época envolvendo milhões de patrícios com suas manifestações anticorrupção e exigências por mudanças.
Elas divulgaram substancial pauta de denúncias e indicações, inclusive contra as representações políticas de então, em consequência das insatisfações com os elevados gastos públicos direcionados a eventos esportivos internacionais e pela afronta ao cidadão representada pela má qualidade dos serviços públicos oferecidos. Citavam, exemplarmente, a Educação, Saúde, Segurança, na Infraestrutura e nas políticas de Mobilidade urbana, dentre varias outras reivindicações, que o então Governo, impassível, a tudo assistia gerando mais e mais repercussões, com o povo nas praças e ruas !
Razão porque, agora fique atento, o calendário eleitoral de 2018 se avizinha e pouco custa a cada brasileiro para se dar um basta senão a tudo, pelos menos, à parte do que está aí – um até logo ou até nunca mais àqueles da “republica de má-fé”. É simples, faça sua justiça, não vote no “lixo” que você julga não merecer o seu voto, descarte-o, procure conscientemente outros (as) representantes e faça suas escolhas cidadãs que a mudança virá!