A Apple concordou em pagar milhões de dólares a 34 estados dos EUA por causa de sua polêmica prática de desacelerar deliberadamente iPhones antigos para encurtar a vida da bateria.
A empresa vai pagar US$ 113 milhões para encerrar uma investigação em estados como Califórnia e Arizona por não ter sido transparente sobre os problemas de bateria do iPhone que levaram ao desligamento inesperado do dispositivo. Em vez de revelar o problema aos consumidores ou substituir as baterias, ela lançou uma atualização de software em dezembro de 2016 que afetou o desempenho de modelos de iPhone mais antigos.
A notícia da prática irritou os clientes da Apple (AAPL), acendendo o que alguns chamam de “batterygate”. Muitos acreditam que era um esforço para induzir os usuários a comprar novos iPhones.
“As big techs (as grandes empresas de tecnologia) devem parar de manipular os consumidores e contar-lhes toda a verdade sobre suas práticas e produtos”, sentenciou o procurador-geral do Arizona, Mark Brnovich, que ajudou a conduzir a investigação, em um comunicado para a imprensa na quinta feira, 19 de novembro. “Estou empenhado em responsabilizar essas gigantescas empresas de tecnologia quando ocultam informações importantes dos usuários.”
Na época, a Apple emitiu um raro pedido de desculpas, reduziu temporariamente o preço das baterias de substituição de US$ 79 para US$ 29 e adicionou um recurso para permitir que os usuários do iPhone monitorassem a saúde da bateria.
Fonte: CNN