“É melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu irmão a cair. Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova.” (Romanos 14.21-22)
Conta-se que o famoso teólogo suíço Karl Barth foi visitado por um grupo de evangélicos brasileiros. Durante o tempo em que estiveram conversando Karl Barth fumou charuto. Ao final um dos presentes disse: “Dr. Barth, no Brasil o senhor teria problemas sérios com o charuto, porque os evangélicos brasileiros consideram o tabagismo pecado”. Karl Barth teria respondido após uma farta risada: “Deus é realmente maravilhoso! Ele salva até quem não fuma!”.
Os cristão alemães bebem cerveja e se diz que os escoceses bebem whisky. No passado poucos evangélicos bebiam vinho ou qualquer bebida alcoólica. Atualmente têm ocorrido muitas mudanças. O mesmo tem acontecido com roupas, sendo admitido no templo um estilo mais livre de se vestir, diferente do passado. Cada um de nós pode posicionar-se de forma diferente quanto a isso, aceitando, condenando, aderindo, repudiando. Mas devemos nos lembrar do amor que devemos ter uns pelos outros e do valor que ele estabelece que devemos dar uns aos outros.
É bom ser livre e poder usar a liberdade e estar em paz com nossa consciência diante de Deus. Mas é melhor, afirma o apóstolo, amarmos ao ponto de abrir mão de atitudes e práticas que possam ofender a fé do nosso irmão ou afrontá-lo. Quando agimos em nossa liberdade, devemos nos lembrar que algum irmão poderá, pelo nosso exemplo, fazer algo que não tem maturidade para fazer e acabar se prejudicando, pecando. É melhor portanto sermos prudentes. Isso será muito mais proveitoso sempre e não é perder a liberdade. É ser amoroso!