“Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto, pois por meio dele tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito.” (Efésios 2.17-18)
Paulo repete o que ontem lemos nos versos 14 e 15 – Cristo é a nossa paz! Paz para judeus e gentios. Em Cristo fomos todos unidos e temos acesso a Deus Pai por meio dele, por um só e único Espírito. Paulo repete para enfatizar e nos mostrar como é importante mantermos isso bem claro e diante de nós. Repete para que saibamos que isso é algo para não se esquecer, pois facilmente nos impressionamos com as circunstâncias e tememos diante do que não podemos controlar.
Temos a tendência ao conflito, especialmente ao conflito interior. Muitos dos nossos conflitos com outros decorrem de nossos conflitos conosco mesmos. Paulo é enfático pois precisamos nos lembrar da paz que Jesus é para nós. Paz porque nele temos o perdão dos nossos pecados e podemos ficar livres da culpa. Porque Ele conquistou para nós a certeza de vida eterna, cujas alegrias e glória superam infinitamente as aflições da vida aqui (Rm 8.18). Podemos ficar em paz porque nada, coisa alguma, seja o que for, pode nos separar do amor de Deus que está nele e nos é dado (Rm 8.38-39).
Não há muitas pessoas em paz por aí, pois paz não é artigo fácil neste mundo marcado pelo pecado. De fato, a paz verdadeira é impossível se estamos sob domínio do pecado. Podemos encontrar distração, podemos não levar a sério a ameaça ou buscar meios de nos livra da angústia e insegurança. Mas a paz em Cristo é de outra natureza e é dada por outros meios. Jesus é o Príncipe da Paz e sob Seu governo podemos ter paz, ainda que rodeados por motivos que nos convidam ao desespero. Como diz o antigo cântico, “com Cristo no barco tudo vai muito bem e passa o temporal”. Portanto, não se deixe impressionar com o vento!