A oficina, realizada na sexta-feira, 26 de maio, apresentou um plano de trabalho com cronograma de várias ações sobre as estratégias para a restauração das matas ciliares, inclusive, como meio de reduzir os impactos das mudanças climáticas.
Dentre os participantes do evento, destaque para os membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente, representantes de ONG´s atuantes no município e pessoas da sociedade civil que se preocupam com as pautas ambientais.
A oficina de planejamento participativo do Plano Municipal da Mata Atlântica fomenta o envolvimento de organizações não governamentais, instituições públicas, comunidades tradicionais e outros atores da sociedade civil organizada no processo de tomada de decisões e no desenvolvimento de estratégias de conservação desse importante bioma, sobretudo, porque os participantes têm a oportunidade de compartilhar suas experiências, conhecimentos e preocupações em relação ao tema, contribuindo com a definição de metas e ações fundamentais para consolidar o objetivo desse projeto.
O evento é mais uma realização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com apoio da Suzano e parceria da ONG Natureza Bela e SOS Mata Atlântica.
Para a Secretária Municipal de Meio Ambiente, Daiane Mafra, “essas oficinas são importantes instrumentos na mobilização social para a criação de uma legislação forte o suficiente para proteger a diversidade natural de fauna e flora, além de promover a conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental, o uso sustentável dos recursos naturais, a recuperação de áreas degradadas e a promoção do desenvolvimento econômico”, destacou.
De acordo com o cientista ambiental, Marcos Pinheiro, do Grupo Natureza Bela, “plano semelhante também está sendo discutido e elaborado por outros municípios da região extremo sul da Bahia, com a proposta de que cada um tenha suas próprias leis de proteção e preservação do bioma da Mata Atlântica, em âmbito municipal”, disse.