Um continente que frequentemente é temido e raramente compreendido, composto por 54 países.
Lá é como se tivéssemos trocado de mundo: um mundo de carências, onde um a cada quatro bebês morre de desnutrição. Nunca viajei para a África,
mas a paisagem que vejo aqui, apesar de muita pobreza e discrepância de renda, é bem diferente da miséria extrema de lá, onde os conflitos entre etnias se perpetuam.
E, no mundo, nunca ninguém está tão abandonado — tão completamente abandonado — como o africano.
Quase 60% dos extremamente pobres do mundo vivem na África.
40% da riqueza total pertencem a cerca de 0,1% da população do continente.
Em 2022, 310 milhões de africanos experimentaram alguma forma de insegurança alimentar.
Afirmo que as desigualdades não podem ser eliminadas, mas que a caridade precisa ser exercida pelos ricos. Porque nada pode piorar quando se está no seu próprio inferno.