“Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso.” (Eclesiastes 10.10)
No futebol, costuma-se dizer que, com o templo, o jogador aprende os atalhos do campo. Com a experiência adquirida, um jogado realiza deduções mais acertadas sobre o desenvolvimento das jogadas e desloca-se para as posições melhores, evitando perda de energia e potencializando o sucesso. O texto de hoje enaltece o valor dessa sabedoria para obtenção de resultados. Ele usa o caso negativo para chamar atenção: um machado cego exige mais força; logo, se ele for afiado, podemos ter melhor resultado com menor esforço. Isso é algo que gostamos!
Podemos alcançar objetivos com maior ou menor esforço e luta. Tudo dependerá de nossa disposição em afiar nossos machados. Afiar o machado é buscar o preparo adequado. É fácil concluir sobre a importância disso quando pensamos em formação escolar, em construção de uma carreira, mas podemos cometer o grave erro de nos esquecer dos nossos relacionamentos, das tentações e provações que nos vêm e da edificação de nossa vida familiar, por exemplo. Aspectos em que muitos de nós têm fracassado. Somos um sucesso na rua e um fracasso em casa. Um sucesso por fora e um fracasso por dentro.
Afiar o machado exige cuidar de nosso mundo interior. Exige experimentarmos diariamente a presença e o temor a Deus. Conhecer e compreender Sua Palavra e investir tempo em devoção, reflexão e avaliação. Para afiar o machado precisamos orar e aprender a orar como um relacionamento com Deus, como uma forma de desfrutar Sua presença, Seu amor e Sua bondade. Isso exigirá uma boa gestão de seu tempo, neste mundo que nos vence pela pressa e nos esvazia pela superficialidade. Pode não ser fácil afiar o machado, mas é muito melhor que lutar pelo sucesso com ele cego.