A Zé Carlos Material para Construção teve uma ideia ‘boa pra cachorro’

Fotos: Reprodução

Uma ideia simples da Zé Carlos Material para Construção, em Teixeira de Freitas, tem garantido ração e água para cachorros de rua.

A loja montou uma estrutura com canos de PVC e instalou em frente ao estabelecimento. Os canos funcionam como recipientes: um para onde vai a água e o outro, que coloca a ração. Zé Carlos, proprietário, conta que viu projetos iguais e resolveu adaptar.

Canos instalados em frente à loja

A ideia já foi adotada em vários estabelecimentos no Brasil e tem ganhado a simpatia da população, porque evita que os animais fiquem perambulando à procura de alimentos, além de ser uma ação em defesa dos animais.

Diante do número de animais que ficam nas ruas da cidade, principalmente em horário noturno, o empresário percebeu que poderia fazer algo em defesa desses dóceis animais.

“Começamos a perceber que depois que a loja fechava, os cães ficavam no entorno devido o número de estabelecimentos noturnos com venda de alimentos, tipo lanchonete, mendigando o resto dos clientes. Foi a partir dessa percepção que veio a ideia“, disse.

Muitas pessoas que passam pela avenida Getúlio Vargas, onde fica a loja, aprovaram a ideia. Também serve de exemplo para outros estabelecimentos.

“Os cães são os melhores amigos do homem, mas o homem é o que do animal? Alguns que tratam os animais como simples coisas, mas não podemos generalizar. Porém, podemos dizer que os maus-tratos ficam mais evidentes a cada dia“

Como é o caso da cachorra Tchutchuca, que foi encontrada na rua em estado deplorável, à beira da morte, mas recebeu cuidados e hoje alegra o quintal da casa de um voluntário, membro de um grupo que cuida de animais abandonados e maltratados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, só no Brasil, existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.

Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes, há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o número chega a 1/4 da população humana.

Fonte: Cara e Coroa