A vida invisível

A vida invisível

Famílias decidiram ocupar o prédio onde ficava a Embasa, na Av. Sete de Setembro, em Salvador, e não foi o acaso e sim organizado pelo Movimento Sem Teto da Bahia, aqui na nossa capital tem um déficit habitacional de 107.068 mil imóveis.

Estas famílias estão totalmente ancorados na pobreza, ao passo que meu território de vida ter tudo para o conforto no viver. Um cheiro de poeira sobe e os espaços são ocos. Os momentos vividos neste prédio da Embasa não tem gosto de vida e sim de medo do despejo, um punhado de seres humanos invisíveis, como colocar o seu endereço de correspondência?. “O prédio invadido da Embasa” . Suspirando a cada banho tomado não sei onde.

Fora isso, não há mais nada que indique que a vida será fácil, já que nunca foi. A cidade e seus habitantes alheios ao drama destes moradores.

Vi as emoções de alguns invasores da TV, divididos entre o entusiasmo de ter um teto e a tristeza de invadir para sobreviver, esta agonia terrível de ser pobre e miserável, que perdura neste mundo independente do regime político, sempre existira miseráveis, talvez em Cuba não exista, mas lá as pessoas não tem também liberdade, o que é melhor? Alguns crescerem e realizarem seus sonhos com grande parte miserável ou todos vivendo com dignidade mas sem luxo?

O máximo que posso fazer é descrever isto aqui como um texto, e sei que consigo ver tudo, mas eles estão cegos na ignorância e pobreza e tateiam com as mãos esticadas os espaço vazio em direção à sobrevivência.

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