A prática de quem ama

“Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor. Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade.” (Romanos 12.11-13)

Nossa missão é amar! E amar é agir como quem ama! Somos chamados a fazer da vida uma experiência de amor, tudo fazendo com amor e por amor. Não custa lembrar: na vida cristã, se não for por amor, não tem valor! É o que Paulo claramente afirma em 1 Coríntios 13.1-3. Portanto, precisamos aprender a amar! E aprenderemos, amando, agindo como quem ama. As orientações de Paulo neste texto são atitudes que alimentam o amor. Zelo é empenho, esforço, dedicação na busca de fazer o melhor. Um espírito fervoroso é o entusiasmo que promove nosso zelo e dedicação ao que fazemos. Acredito que o “sirvam ao Senhor” esteja relacionado a Colossenses 3.23: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens”.

Em seguida Paulo nos pede três atitudes que, embora não pareça, estão diretamente ligadas à nossa capacidade de amar: alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação e perseverem na oração. A esperança refere-se às promessas e ao futuro certo que temos com Deus – “Na casa de meu Pai há muitas moradas, não se perturbem interiormente” (Jo 14.1-2). Portanto, tenhamos paz, pois as aflições são temporárias e próprias desta vida – “Neste mundo vocês terão aflições”, disse Jesus (Jo 16.33). Orar é nos expor a Deus para sermos mais sensíveis e recebermos direção para vida. Orar nos fortalece para alegrar-nos na esperança e sermos pacientes da tribulação. E tudo isso nos livra da autocomiseração e do egoísmo. A vida pode ser dura, mas não precisa ser amarga! Nossa dor não deve nos tornar incapazes de amar!

E por fim ele nos orienta a que sejamos generosos. Pesquisas revelam que, em média, as pessoas que tem menos são mais generosas que as pessoas que tem mais. Quem justifica a falta de generosidade por ter pouco e quem se agarra ao que tem ao ponto de não conseguir compartilhar, embora tenha muito, sofre do mesmo mal – não está praticando o amor. E, como afirmou João, “aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4.8). O texto termina com “pratiquem a hospitalidade”. Hebreus diz o mesmo, e acrescenta: “foi praticando-a que, sem o saber alguns acolheram anjos.” (Hb 13.2) Jesus diz que Ele próprio é nosso hospede quando somos hospitaleiros (Mt 25.38-40). Amar é uma questão de atitude e ser cristão, uma questão de amar: a Deus e ao próximo!

 

ucs

 

 

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