A memória de Deus

“Não te lembres dos pecados e transgressões da minha juventude; conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim, pois tu, Senhor, és bom. Bom e justo é o Senhor; por isso mostra o caminho aos pecadores.” (Salmos 25.7-8)

Esquecer e lembrar-se é parte de nosso cotidiano. Mas temos errado no que esquecemos e no que lembramos.

Como atualmente falar de pecado tornou-se um pecado, nos esquecemos que somos pecadores. Basta não fazer algumas poucas coisas que ficaram estigmatizadas como “certos pecados” e já nos sentimos santos, muito melhores que os demais! Quanta cegueira. Estamos tão dentro da coisa que nos tornamos incapazes de lidar com ela! Ainda que apenas pela fé, devemos admitir que somos pecadores.

A oração de um cristão é a oração de um pecador. Se a oração de um cristão não for a oração de um pecador, é porque não é a oração de um cristão. O Pai Nosso nos lembra isso. O salmista ora como um pecador e pede a Deus para não se lembrar de seus pecados. Mas teme: “Ao se esquecer do meus pecados, talvez não sobre lembranças sobre mim!” Então pede: “Senhor, conforme a tua misericórdia, lembra-te de mim!”. Deus é capaz de esquecer pecados sem esquecer pecadores. Que boa notícia para nós!

Vivendo entre pecadores o tempo todo ficamos tão dentro dos padrões que pode nos parecer que não há nada errado. Precisamos estar com Deus! Ele conhece nosso passado e vê além de nossas máscaras. Se a presença de Deus não nos lembrar que somos pecadores, também não nos lembrará que Ele é misericordioso e bom. Se sabemos quem Deus é, saberemos também quem somos, pediremos misericórdia e desejaremos aprender um novo caminho com Ele. Deus se esquece e se lembra a nosso favor!

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