A fé cristã e a pessoa cristã

“O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’. (…) ‘o que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo’.” (Mateus 25.40 e 45)

A fé cristã tem uma identidade própria, assim como a fé budista, espírita, mulçumana ou qualquer outra. Cada uma tem sua própria identidade e não são iguais entre si. O que nos torna cristãos, budistas, espíritas, mulçumanos são valores e convicções distintos. E abraça-los nos torna um certo tipo de pessoa, com perspectivas e motivações próprias da fé que abraçamos. Se a fé que abraçamos nada produz em nós, poderíamos chama-la de “uma fé morta”. Apenas nos dizemos cristãos, budistas ou muçulmanos, mas não o somos realmente. A maior fé em nosso país e a fé cristã. Por isso também aqui temos o maior número de pessoas que apenas se dizem, mas não são de fato cristãs.

A identidade da fé cristã está ligada a um Deus que ama e demonstra Seu amor. Ele demonstrou seu amor por nós enviando-nos Jesus (Rm 5.8). O Deus da fé cristã busca perdidos para salvar. Perdoa pecadores e continua a perdoá-los vida a fora. Ele tem Suas próprias razões para fazer ou não fazer algo, Ele não se permite manipular. É paciente e misericordioso, mas não negocia valores. Poderia nos obrigar, mas não o faz. O que nos propõe está para além, muito além, de apenas frequentar um templo ou saber textos sagrados e praticar rituais religiosos. Assim como nos amou Ele nos pede para amar. O amor é o sinal de que somos realmente seus seguidores. O amor a Ele, que nos santifica, e ao próximo, pelo qual O honramos.

Por isso, quando chegar o dia em que toda verdade será exposta, em que máscaras não nos ajudarão mais e Ele será o juiz de todos nós, Jesus diz que considerará quem somos em relação a Ele pelo que fomos em relação ao nosso próximo. Não será determinante o número de orações que fizemos ou de cultos que assistimos, embora orar e ir ao templo sejam práticas importantes para a fé. A questão será: que tipo de pessoa nos tornamos com nossas orações e cultos? Aprendemos a amar e servir? Pois assim foi Jesus entre nós: amou e serviu. Não podemos nos considerar seguidores de Cristo sem amor e serviço ao semelhante. Afinal, a fé cristã faz cristã uma pessoa! E sem amor, não somos cristãos!

 

 

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