Um dia destes, estendi a um menino pobre alguns trocados, minha companhia de mesa se sobressalta e diz ser uma esmola, que será desperdiçada em doces e cigarros. Você segue a vida por um certo caminho. Mas a mente, ou o coração, atua neste instante.
Você faz a mudança do apego ao eu (autointeresse) para a preocupação com os outros(interesse social). Embora possua este universo, nada possuo, pois não posso conhecer o desconhecido na história deste menino. Nunca podemos pensar que os outros, principalmente os que não tiveram a chance de estudar são consciências que têm um sentimento de si próprios, como nós.
É uma história curiosa a que tenho de contar, uma história de difícil absorção e entendimento, existe também a pobreza da reflexão. Movem-se pela emoção. Então prefiro as vezes permanecer ingênuo, como se a vida fosse exatamente o que um catálogo da loja de departamento Sears diz que ela é. Então, imagino a infelicidade deste menino pobre, parece exercer um poder sobre mim, apesar de um certo medo, muitas vezes sigo a mente e não dou, mas as vezes quem vence é o coração.