O líder do DEM na Câmara Municipal de Salvador, vereador Aleluia, ressaltou que “a esquerda já não está entendendo nada” quando vê a reação de inúmeras pessoas contrárias à doutrinação de esquerda nas escolas. “Eles pensam que o ser humano é uma folha em branco, que podem moldar como bem entendem. Mas o ser humano pode escolher entre o bem e o mal e escolher enxergar a realidade”, disse Aleluia.
O democrata ainda ressaltou a violência dos militantes ligados ao PT, PCdoB e sindicatos que agrediram vereadores como Téo Sena (PHS) e Maurício Trindade (DEM), bem como ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSC/RJ). “Eles não querem o contraditório, por isso não querem uma Escola Sem Partido. A violência com que se dirigem a quem diverge é grande e é o melhor argumumento para que o projeto seja aprovado”, ressaltou Aleluia. Ele completou: “Se agem assim contra parlamentares, contra pessoas adultas, imagina o que não fazem com estudantes ainda crianças ou adolescentes?”
O maior problema no ensino brasileiro apontado pelo líder do DEM não é o desempenho pífio em exames internacionais como o Pisa, mas o afastamento da família das escolas. “A criança não é propriedade da escola, nem do estado. A educação moral compete à família e deve ser respeitada”, salientou Aleluia.
Em sua exposição, Aleluia salientou que a doutrinação não é um problema exclusivo do Brasil, mas que ocorre em outras partes do mundo. “A partir da década de 1960, enxergaram que a luta armada não era a via possível. Com a revolução cultural, viram que não deveriam ocupar quartéis, mas escolas, tornadas não mais em locais de apreciação do saber, mas de engenharia social”, disse.
Nenhum dos defensores do Escola Sem Partido teve o direito de fala respeitado: o idealizador do projeto Miguel Nagib e o deputado Eduardo Bolsonado não puderam defender seus pontos de vista. “Vê-se por aí qual é a noção de democracia que a esquerda defende”, pontuou Aleluia.