“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
O Reino e a justiça de Deus nos são desconhecidos e, até certo ponto, poderíamos dizer, estranhos para nós. É uma proposta de vida completamente diferente de tudo que vemos por aqui. Se não completamente nas atitudes, visto que há neste Reino e justiça princípios e valores que se tornaram universais, são singulares nas motivações. No Reino e justiça de Deus tudo se orienta pelo amor. Ele é a única razão aceitável. Amor a Deus sobre tudo e ao próximo como a nós mesmos. Nenhuma virtude visa produzir mérito ou alcançar recompensas. Tudo só tem valor se for motivado por amor, para honrar a Deus. A falta do amor invalida o mais sublime esforço ou comprometimento (1Co 13).
Por isso o Reino e a justiça de Deus não são poderes para serem usados contra os outros. São poderes que atuam em nós e modificam nossa vida. Não são regras e nem normas pelas quais devamos julgar ou classificar os outros. Muito menos critérios para alimentar desprezo e distância de “pecadores”. Não são argumentos para sermos duros com pessoa alguma, como se isso fosse um sinal de santidade. São para nossa vida pessoal, para que os levemos a sério procurando tomar parte neles. Pois ao fazermos isso encontraremos vida. Veremos o quanto somos fracos e o quanto somos amados, e teremos um coração melhor para compreender e respeitar os outros em suas fraquezas.
O Reino e a justiça de Deus chegaram a nós com Jesus. Podemos escolher busca-los! Podemos escolher outras coisas e nos ocuparmos delas, mas devemos ter cuidado pois há algumas buscas que nos colocarão em direção oposta ao Reino e à justiça de Deus! O caminho que nos coloca em sua direção é uma pessoa! Não é uma religião, doutrinas ou ritos. Jesus é o Caminho para o Reino e a justiça de Deus, pois é o único caminho para Deus. Buscar o Reino e a justiça de Deus é seguir a Jesus. É aprender a crer, obedecer e amar a Cristo. Só o amaremos na medida em que o obedecermos. E só o obedeceremos na medida em que crermos nele. E então? O que buscará em 2015? A escolha é sua!