Para além de uma boa dicção, uma boa voz e domínio pleno da língua falada, a completude de um bom radialista depende também de outras tantas características que humanizam e tornam este profissional tão memorável dentro das nossas casas.
Registra a história da patente, o italiano Guglielmo Marconi foi o responsável pela invenção do rádio. Também se cogita que um padre brasileiro, chamado Roberto Landell de Moura, teria sido o primeiro a transmitir a voz humana sem auxílio de fios. Mais recentemente, em decreto assinado pela Presidência da República, foi instituído no calendário de efemérides nacionais o Dia do Radialista a ser comemorado em 7 de Novembro, data de nascimento do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Nesta data comemorativa, é lembrada a importância deste comunicador social, que surge no país sete de setembro de 1922, em um evento de comemoração pelo aniversário de 100 anos da Independência, quando houve a primeira transmissão radiofônica no Brasil, e 1923, quando foi fundada por Roquete Pinto a primeira emissora de rádio do país: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
Certamente, seu profissionalismo, que sobrevive diante diz tantas outras mídias, tem seu maior sucesso graças à empatia ao microfone, sua sensibilidade, sua criatividade e, inegavelmente, seu poder de incultar a emoção e a seriedade dos fatos aos nossos ouvidos.
Não é difícil de acreditar que grandes nomes da televisão vieram do rádio, como o saudoso Gil Gomes, ou ainda os atualíssimos Milton Neves, no esporte; Fausto Silva, no entretenimento; e tantos outros. Essa grande escola é ainda a que chega mais longe, a que mais revela artistas e a que detém uma repercussão indissolúvel.
Parabéns a todos os radialistas! Que, através do som, continuem levando a informação a todo os cantos do extremo sul, sul e sudoeste baianos, e pelo País, com seus direitos e responsabilidades resguardados por amor à profissão!
Pesquisa: www.radialistasrj.org.br