Em 20 de julho de 1969 o homem pisava na lua, e três meses depois Fernando e Ida se casavam, época da revista “Seleções”, Ovomaltine, discos de Roberto Carlos, nas curvas da estrada de Santos e Aquele Abraço de Gilberto Gil. Repousa no silêncio de suas memórias as lutas diárias.
Ida no magistério, onde cumpriu sua tarefa com méritos, Fernando no Bradesco, depois na empresa de transportes, conseguindo vitórias e levando os filhos e netos a dias melhores.
Fernando e Ida estão comemorando o amarelo, um amarelo de ouro, onde resplandece os momentos de vitórias e também os difíceis.
Estão felizes por apenas estarem aqui, dia 12.10.2019, exercendo o seu direito de celebrar está união tão duradoura.
O vento sopra e uma lua cheia aparece da fazenda derramando pétalas de luz clara cintilantes, a piscarem no céu, abençoando está união.
Como a vida é um movimento rápido, um fluir contínuo, mutante, como estamos sempre a nos despedir, vendo pessoas, fazendo coisas. O filme desta união está enrolado no coração dos dois bem apertado com doçura e amargor, e por isto, o ouro, que é o metal mais nobre, é merecido pelo casal.
*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe semanalmente no site www.osollo.com.br.