4º dia de paralisação dos caminhoneiros: consequências são sentidas pela população

4º dia de paralisação dos caminhoneiros: consequências são sentidas pela população
Protesto em Eunápolis. Fotos OSollo

A greve dos caminhoneiros que começou na segunda-feira, 21 de maio, já entra no seu quarto dia hoje, 24 de maio.

A paralisação é organizada pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), que representa motoristas autônomos, e eles protestam devido à alta dos preços dos combustíveis, que já está acima da inflação.

4º dia de paralisação dos caminhoneiros: consequências são sentidas pela população
Os engarrafamentos não são os únicos problemas

O presidente Michel Temer pediu aos caminhoneiros que eles dessem uma trégua de três dias para as paralisações que atingem estradas em todo o país. “Eu pedi que nesta reunião se solicitasse uma espécie de trégua para que em dois, três dias no máximo nós possamos encontrar uma solução satisfatória para os brasileiros e para os caminhoneiros”, disse Temer.

Mas, embora a Petrobras tenha anunciado redução de impostos que incidem sobre o diesel, afirmou que não mudará sua política de reajustes de preços dos combustíveis. A greve não foi suspense, ainda e no Extremo Sul, desde a segunda os caminhoneiros fecharam trechos da BR-101 no território de Teixeira de Freitas e Posto da Mata, esta manhã, imagens mostram que trechos em Eunápolis também foram interditados.

4º dia de paralisação dos caminhoneiros: consequências são sentidas pela população
Foto circula nas redes sociais e mostra que a lei da oferta e procura é aplicada com irresponsabilidade em Teixeira. Foto Facebook

As consequências

Em Teixeira de Freitas, no começo da noite de ontem (23), era possível ver filas para abastecer em alguns postos da cidade. Em pelo menos três postos visitados pelo OSollo – dois na região Central, outro na av. Pres. Getúlio Vargas – não havia mais combustíveis. Houve queixas de que já tem empresário empregando a lei da oferta e procura e elevando o preço: tem postos na cidade com a gasolina sendo vendida a R$ 5,99.

Supermercados também sofrem com a paralisação e muitos já estão sem frutas, verduras e carnes. Na segunda, os caminhoneiros estavam permitindo que caminhões com cargas de perecíveis passassem pelo bloqueio, mas, desde terça, apenas carros de passeio, ônibus e ambulâncias.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui